Ontem tive um daqueles momentos que meu amigo Daniel chamaria de “epifania”.
Pouco antes de dormir, estava conversando com Cris, minha esposa. Ela abria seu coração, falava sobre seus sentimentos. E eu tentava compreender o que cada uma daquelas palavras…
Então que ela mencionou uma conversa nossa sobre “o bazar e o shopping”. Expliquei para ela que era a “Catedral e o Bazar”. Eu disse: “Se quiser o documento te mando amanhã”.
Talvez, para explicar o sentido da “Catedral e o Bazar”, eu tenha feito uma adaptação para que seja compreensível por pessoas que não são da área de tecnologia. E eu nem me lembro disso…
“The Cathedral and the Bazaar” é um texto do autor Eric Steven Raymond. É um documento é considerado referência sobre o modelo de desenvolvimento de software livre. A tradução para o português pode ser acessado no site da UFRGS.
Se observarmos bem, muitos dos princípios ali estabelecidos são úteis em outros contextos de nosso dia a dia. Veja alguns dos princípios estabelecidos que não estão necessariamente relacionados ao mundo do software:
Libere cedo e libere frequentemente.
O bom trabalho começa colocando o dedo na ferida.
Programadores bons sabem o que escrever; os grandes sabem escolher o que melhorar.
Planeje jogar algo fora; você irá, de qualquer maneira.
Você realmente não entende o problema da primeira vez; esteja preparado para começar tudo novamente.
Se você tem a atitude certa, bons problemas irão encontrá-lo.
Quando perder o interesse por um problema, entregue-o para um sucessor competente.
Libere cedo, libere frequentemente. E ouça seus fregueses.
A melhor coisa depois de ter boas ideias é reconhecer boas ideias dos seus usuários.
Muitas vezes as soluções mais inovadoras surgem ao perceber que o conceito sobre o problema estava errado.
Para resolver um problema interessante, comece achando um problema que é interessante para você.
Todo mundo sabe que muitas vezes não é fácil suportar a carga que cada um atribuí a si. Os últimos dias tem sido muitos difíceis. Mestrado, trabalho, trabalho, família…
Pode ser hora de reencontrar-me com esses princípios. Então, Cris, não se preocupe. Vamos em frente!